Quem lida com a rotina de pagamentos e recebimentos em empresas do setor financeiro certamente precisa conhecer sobre o borderô. Mas o que é borderô?
Primeiramente, o borderô é um documento que contem uma lista com registro de operações comerciais, operações financeiras e operações bancárias, sobre agrupamento de títulos com todos os dados a pagar ou receber.
Em segundo, o termo tem origem da palavra em francês ‘bordereau’. O termo foi se abrasileirando ainda na década de 1980, com a consolidação de empresas de “factoring” no Brasil.
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As empresas de factoring, ou de fomento, se popularizaram no Brasil por promover obtenção de ‘direitos creditórios de contas a receber’ a prazo em troca de um valor pago à vista. Para tal operação, a organização em borderô mostrou-se fundamental.
À época, o factoring era uma atividade comercial que somava a prestação de serviços à compra dos ativos financeiros dos clientes. Tratava-se, acima de tudo, de um mecanismo de fomento mercantil.
Ainda existem muitas empresas de factoring. No entanto, a atividade de realizar um borderô como uma operação exclusiva delas não existe mais.
Antigamente, o factoring tornava viável um tipo de financiamento onde a empresa vendia suas contas a receber (borderô a receber), constando um desconto, para uma terceira parte envolvida na operação.
Portanto usar o borderô apresenta vantagens como a otimização de tempo pois organiza os títulos conforme seu objetivo. A grosso modo, pode-se dividi-lo em duas categorias: de cobrança e de pagamento.
O borderô de recebimento, ou borderô de cobrança, são o agrupamento de de todos os títulos que devem ser recebidos pela empresa. Cheques pré-datados ou duplicatas são exemplos de borderô de cobrança.
Tornam-se títulos negociados entre empresas de factoring e bancos. Além disso, nas condições da operação, nesse tipo são relacionadas as informações de valores cobrados por cada cheque ou duplicata.
Por exemplo, para criar um borderô de pagamento, reúne-se em um único documento diversos títulos, tais como: compras a prazo, despesas, adiantamento de clientes, contas a pagar, captação de recursos e conhecimento de frete.
Após o agrupamento dos mesmos, é emitido aos bancos contendo instruções de como proceder com o pagamento dos direitos creditórios.
Tutorial de como fazer um borderô de pagamento no FoxManager
Logo após a tipificação correta de cada tipo de borderô, é hora de enviar ao banco ou empresas responsáveis por seu processamento.
Contudo, não custa lembrar que esta fase do processo operacional está sujeita a cobrança de impostos e custeio bancário correlato.
Enquanto isso, o envio em si pode ser feito de duas maneiras: impressão do borderô ou geração em arquivo digital com todos os dados na extensão txt, em consonância com o Cnab.
Aliás, você sabe o que é Cnab? É a sigla para Centro Nacional de Automação Bancária.
Há também a possibilidade de enviar o borderô para o banco utilizando o EDI, Electronic Data Interchange. Em uma tradução livre para o português chama-se de ‘troca eletrônica de dados’
Contudo, gerenciar e criar borderô pode mostrar-se uma tarefa inglória. Embora reúna em um único documento diversos títulos. Basta um erro em um deles para comprometer toda a operação que o envolve.
Por exemplo, imagine que um erro tolo como um zero a mais em uma cifra pode gerar um problema complexo com o banco após o processamento do borderô pelo mesmo. Logo, é preciso uma revisão minuciosa de todos os títulos contidos no documento para averiguar taxas de juros e afins.
Portanto, para evitar este e outros erros, certifique-se de utilizar auxílio no gerenciamento do mesmo. Certamente muitos softwares do sistema ERP disponibilizam gratuitamente e online o serviço de controle desta funcionalidade. Mais ainda, com instruções de passo a passo para montar um.
Dentre as diversas funcionalidades de softwares do sistema ERP, uma das mais valiosas é a de simplificar a emissão de nota fiscal e a criação de um borderô. Tais sistemas contam com a tabulação correta e descomplicada de todos os dados de pessoas, pagamentos e recebimentos.
Em resumo, esses softwares ajudam em uma projeção de fluxo de caixa após o pagamento. Por exemplo, qual será a previsão do meu fluxo de caixa para investimento após ter parte de meu capital comprometido para o pagamento de obrigações, taxas, multas ou juros.
Além disso, contar com o serviço de contabilidade adequado, com uso de um ERP para as necessidades do empreendimento. Isso pode poupar tempo e dinheiro ao microempreendedor individual MEI.
No entanto, caso o empreendedor não esteja atento, pode acabar sendo tributado em todo valor que ultrapasse o teto previsto de 32% do seu faturamento.
Dessa forma, vislumbre ter que pagar os tributos na maior parte de seus rendimentos por mês. Enquanto isso você poderia ter uma fatia menor desse lucro livre de impostos?
Do mesmo modo, em um borderô mensal de notas você tenha lançado 8.000 reais, apenas 2.560 reais do valor original estarão livres de impostos, por exemplo. Enquanto isso, a maior parte dele, ou seja, 5.350 reais ficam sujeitos ao recolhimento obrigatório de 27,50% em tributos.
Ou seja, o FoxManager permite realizar uma série de procedimentos em relação a gestão empresarial:
Em resumo, mesmo se você utilizar um serviço ERP online como o FoxManager para criar o borderô mensal de entrada e saída, o trabalho de um contador é útil. Ele pode poupar o MEI de pagar tributos além do necessário. Por fim, isso ocorre porque o contador possui o conhecimento técnico necessário e informações na área tributária que auxiliam o trabalho do empreendedor.
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