No mundo dos negócios, ajudas são sempre importantes para ajudar a manter empresas ativas no mundo competitivo dos negócios. No caso de empreendedores que resolveram se aventurar com atividades inovadoras, como as startups, existem opções para conseguir auxílio com as incubadoras ou aceleradoras.
Mas, você sabe o que é uma incubadora ou aceleradora?
Qual pode ser opção para ajudar o seu negócio a crescer?
Neste artigo vamos tirar essas dúvidas para buscar apoio. Acompanhe!
Primeiro é preciso conhecer o que é startup. Da tradução do inglês, a palavra significa comece.
Em resumo, as startups são modelos de negócios que tem como característica ser inovador e escalável, mesmo em um cenário de incertezas. Elas já nascem com forte ligação com a tecnologia, e se diferem das empresas tradicionais, neste aspecto.
O termo startup começou a ser utilizado pouco antes do início dos anos 2000, com a crises das empresas “ponto-com”.
Após entender o que é uma startup, vamos abordar sobre as incubadoras.
Quando se fala em incubadoras, normalmente são organizações sem fins lucrativos e, na maioria das vezes, são mantidas por instituições públicas com o objetivo de ajudar na criação, desenvolvimento e acolhimento de empresas. Não importa o seguimento, mas costumeiramente tem destaque para projetos de ciência e tecnologia.
Nesse caso, pode ser novos empreendimentos quanto startups que já estão no mercado, podem receber o apoio das incubadoras. Porém, é preciso um projeto bem estabelecido para desenvolver o negócio com o auxílio das corporações.
O apoio da incubadora ocorre, normalmente, por meio de políticas governamentais conforme as características da empresa. Normalmente ocorrem por um edital, o qual inclui um processo seletivo.
DICA: Sistema de gestão integrada serve para vários tipos de negócios. Entenda.
Quando recebe o apoio, o empreendedor passa a ter acesso a algumas facilidades proporcionadas pela incubadora, como espaços em universidades públicas, pesquisa e consultoria com especialistas, consultoria jurídica e contábil, acesso à networking e parceiros estratégicos, além de fundos de empréstimos e financiamentos.
Um tipo comum de incubadora é a de universidades, que abriga empresas inovadoras. Em geral, essas instituições possuem projetos de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico que ajudam pequenas empresas ou startups.
Diferentemente das incubadoras, as aceleradoras têm como principal foco o lucro e o interesse de quem investe.
Neste caso, o objetivo é impulsionar o crescimento da startup, por exemplo, para que no futuro atinjam um patamar maior e possa gerar vantagens financeiras tanto para o empreendedor quanto para o investidor.
Há quem considere a aceleradora um tipo moderno de incubadora.
A intenção da aceleradora é encontrar, entre um número grandes de startups, aquelas que possuem capacidade de crescimento rápido.
As aceleradoras oferecem também a oportunidade de consulta com empreendedores experientes. Sem contar que oferece benefícios como investimentos que ajudam na gestão de negócios, espaço físico, auxílio na busca de investidores e consultoria com mentores.
1 - Privado x público
Normalmente a incubadora está voltada para o âmbito acadêmico e governamental, ou seja instituições públicas. No caso das aceleradoras, normalmente são entidades privadas.
2 - Tipo de negócio
A incubadora busca a ciência para transformar em negócios. No caso das aceleradoras é quase que ao contrário. Elas normalmente buscam empreendimentos mais estabelecidos ou avançados para investir.
3 - Ritmo e lucro
Normalmente quando uma empresa ou startup recebe o apoio de uma incubadora, o ritmo é mais lento, até porque em alguns casos não possui fins lucrativos. Já em relação às aceleradoras é o inverso, pois buscam o lucro e, consequentemente, a cobrança por resultados mais rápidos é maior.
4 - Associação e participação
As incubadoras podem até ter participação na empresa, mas é bem raro. Quando ocorre a porcentagem é bem pequena. No caso das aceleradoras, as participações são normalmente de 5 a 20%.
5 - Investimento
Nesse quesito, a incubadora normalmente só auxilia no preparo para conseguir apoio de outras entidades. Já as aceleradoras oferecem aporte financeiro e faz o intermédio para conseguir investidores.
De acordo com estudo da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), o Brasil possuía, em 2019, 363 incubadoras e 57 aceleradoras que investem para ajudar tipos de negócio escalável.
O estudo apontou que 61% das incubadoras são mantidas por universidades, e grande parte atua nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), Agronegócio e Saúde/Ciências da Vida. Em 2017, por exemplo, as 3.694 empresas incubadas geraram mais de 14 mil postos de trabalho e faturaram, juntas, R$ 551 milhões.
De acordo com a pesquisa, a maioria das aceleradoras atua no agronegócio, educação, eletroeletrônico, saúde e ciências da vida, financeiro e varejo. Além disso, as 2.028 startups que foram ajudadas geraram mais de 4 mil empregos e tiveram faturamento, somados de R$ 474 milhões.
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