Pesquisa revela que metade das empresas brasileiras ainda é incapaz de transformar os dados que acumula de clientes em informações de valor estratégico. Na era da economia de pouco contato, é possível um negócio ter sucesso sem tomada de decisão em cima de informações precisas? NÃO!
As vendas online nunca foram tão importantes e necessárias para empresas de todos os segmentos. E isso também inclui as indústrias.
Com a alta demanda por produtos e serviços online, criar estratégias comerciais em ambiente digital e vender nos marketplaces corretos são medidas essenciais para que a sobrevivência.
Isso significa atender diretamente o consumidor final, sem intermediários.
Há ainda o fator da LGDP que foi estabelecida para proteger o cliente contra abusos e garantir mais transparência no gerenciamento dos dados.
O Blog FoxManager vai esclarecer o que é preciso para você iniciar uma cultura data-driven, coletar os dados úteis de seus clientes e transformá-los em informações.
Um estudo anual realizado pela ASG Technologies Group foi feito a partir de entrevistas com mais de 150 profissionais do setor que trabalham em companhias com mais de 500 funcionários. Seis em cada dez dos participantes afirmaram ainda que a tomada de decisões no último ano foi baseada em dados imprecisos, desatualizados ou ruins como fonte de informação.
O cliente diz muito sobre o seu negócio. Quanto mais você souber por onde ele anda, por quais sites navega, canais preferidos e quais seus interesses, melhor!
Se antes os indicadores mais importantes de uma loja eram sobre volume bruto de mercadorias e faturamento, hoje existem muitos outros KPIs a serem analisados.
E esses indicadores sobre o comportamento do cliente precisam estar combinados com outras variáveis para abranger uma análise holística. Ou seja, tudo isso cria um mundo de oportunidades.
Isso serve tanto para desenvolver novos produtos e até aperfeiçoar estratégias de venda, no ambiente físico quanto digital.
É importante saber a diferença entre o conceito de dados e informação. Você sabe qual é?
De acordo com o os fundamentos de TI, dados representam a origem da informação e analisados de maneira isolada não expressam nada significante.
Contudo, ao serem processados -entenda-se aqui: analisados, observados, mensurados, manipulados e cruzados-, esses dados criam um banco de dados capaz de produzir informações relevantes. Em outras palavras, informações que sejam, de fato, úteis para a empresa, seu Big Data.
Se ainda não dá importância, mas quer iniciar sua coleta e cruzamento de dados, ótimo!
O conceito por trás desse trabalho é a geração dos KPIs, aliado com a produção de informação. Isso leva a uma base de conhecimento que irá embasar sua a tomada de decisão.
Sendo assim, o que você pretende? É preciso saber onde se quer chegar para estabelecer os indicadores certos para lhe guiar.
O que os dados podem resolver para mim? Quais recomendações imediatas eles poderiam me dar todos os dias? Como eles podem me tornar mais produtivo?
É relativamente simples se coletar dados dos clientes por meio dos canais de comunicação de sua empresa. Você pode extrair os mesmos através de:Podemos mencionar os seguintes meios de extração de informações:
Mas como mensurar isso tudo? Crie uma conta no Google Analytics para obter os números em relação a tráfego em seu site, quais as páginas mais visitadas e a média de tempo dispensada pelo cliente em seu site.
Parece pouco?
Pense melhor a respeito. Com esses números você vai descobrir o que atrai o cliente para seu domínio, e o que tem menos apelo. No que ele gosta de gastar mais tempo assistindo ou lendo, e etc.
Agora ficou mais claro o porquê os dados se tornam informações estratégicas?
O cliente e seus hábitos deixam rastros importantes
Faça um projeção além de tudo isso, com os KPIs certos você é capaz de mensurar o número de vendas, o lucro e a área de influência da empresa.
As empresas mais atentas já contam com departamentos dedicados ao analytics e data science.
E tudo para ter mais compreensão, agilidade e assertividade nas tomadas de decisão, principalmente quando relacionadas à gestão operacional, pois impactam diretamente na conexão entre cliente e venda.
Segundo a plataforma de dados Gartner, o custo para recuperar um consumidor é 20% maior do que para mantê-lo, ou seja, é justamente a experiência que traz fidelização.
Como mostrou o estudo muitas empresas ainda não possuem a habilidade ou não desenvolveram o business intelligence voltado ao aproveitamento máximo que os dados proporcionam.
A cultura data-driven, que estabelece níveis de progresso com base em dados, aumenta a vantagem competitiva da empresa. Isso resulta em mais assertividade na tomada de decisão.
Usar inteligência de negócios é antecipar-se às necessidades e exigências do mercado e dos clientes, por meio de coleta e análise de informações.
A forma como é usada varia de acordo com o perfil e o objetivo de cada empresa. Imagine que uma rede de moda investigue:
Com esse conhecimento, a empresa pode adotar medidas para se comunicar, criar conexões e vender mais.
Esse processo pode ser aplicado em todas as áreas da empresa, possibilitando um melhor controle de estoque e de orçamento.
Vale ressaltar que tudo isso exige disposição de investimento. Uma vez que esse processo exige plataformas e ferramentas específicas, por exemplo.
Nós vivemos na chamada era da informação não apenas pelas redes sociais que conectam o mundo, mas por entender que os dados são o bem mais precioso que alguém pode deter.
Seu cliente possui: nome, idade, gênero, gostos, preferências, residência e lugares onde costuma frequentar.
Tudo isso ajuda a determinar um padrão de comportamento essencial para que as marcas desenvolvem produtos e serviços.
O business intelligence proporcionado pela coleta e leitura de dados permite, por exemplo, que empresas sejam assertivas na conversão de leads.
Isso é, analisar do momento da compra até a experiência do cliente com sua marca.
Entrou em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados e as organizações irão se deparar com uma quantidade enorme de dados.
Será preciso o plano de marketing aprimorar a proteção de dados de usuários e clientes por meio de inteligência em segurança da informação. Mais importante ainda é o marketing de relacionamento criar ações estratégicas para transformar essa massa de dados em informação útil.
“Os dados pessoais como nome, idade, sexo e profissão são compartilhados todos os dias entre as redes, e em um mundo onde tudo está ao alcance online, e esses dados coletados podem ser utilizados de forma negativa, gerando inúmeros prejuízos ao titular”, explicou o advogado Bruno.
É comum usuários da rede usarem seus dados para criar contas, pagar boletos, comprar online, realizar cursos entre outros.
No entanto, com a entrada em vigor da LGPD, a forma de obtenção dos dados, sua utilização, seu tratamento e proteção, sua reutilização ou eliminação, será definida pela Lei.
Isso gera maior segurança tanto ao titular do direito quanto às empresas que necessitam das informações. Isso inclui no tocante a responsabilização no caso de vazamento de informações privadas.
Manter um negócio no mercado sem o auxílio de dados precisos é como navegar sem destino. Em resumo, o gestor desconhece sobre potencialidades não exploradas e suas fraquezas. Além disso, fica sem saber quais ações poderiam ser tomadas para tornar o processo de vendas mais eficiente.
Por fim, há atitudes que o cliente espera das empresas e a melhor maneira de tornar sua experiência com a marca a melhor possível é coletando dados e transformando-os em informação estratégica.
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