Todo produto criado por uma empresa tem seu ciclo de vida. A tese central do ciclo de vida de produto é de que ele nasce com o seu tempo definido para sair do mercado. Em outras palavras, cada mercadoria já nasce com o tempo determinado de colocação no mercado. Isso ocorre por diversos motivos como novos produtos, novas tecnologias, etc.
É essencial que haja uma previsão da obsolescência no planejamento do produto necessária para o início de sua produção.
Dentro desse ciclo de vida é possível observar se o investimento vale a pena ou não, e por quanto tempo terá boa receptividade no mercado. Antes de investir é preciso pensar no ciclo de vida de produto.
Além disso, é possível saber por meio do ciclo de vida de produto, quais e quando deverão ser inseridas novas soluções ou substituições para que a rentabilidade não despenque.
Neste artigo nós falaremos sobre os estágios do ciclo de vida de um produto e como isso pode ajudar sua empresa.
O ciclo de vida é composto por estágios. Esses, por sua vez, compõem esse modelo utilizado que permite observar e acompanhar o desenvolvimento de um produto.
Esse acompanhamento é realizado desde a criação do produto até a sua retirada do mercado. Sabe-se que esse modelo foi criado por um economista alemão chamado Theodore Levitt.
Mas quais são as vantagens de se planejar esses estágios do ciclo de vida e como eles podem ajudar você na análise do seu produto?
Dentro do empreendedorismo, o planejamento é essencial. Portanto, nada mais justo que utilizar o ciclo de vida do produto para planejar suas vendas. Nesse sentido, o ciclo de vida contém algumas vantagens que podem ser enumeradas.
A primeira e visível vantagem é que você consegue controlar seus investimentos. O quanto investir antes do lançamento de um produto, por exemplo, pode ser contabilizado.
Em seguida, a sua visão pode ficar mais clara em relação ao produto enquanto está no mercado. O ciclo de vida facilita essa visão de mercado.
Além disso, você pode decidir quando deve aumentar sua produção. Afinal, se ele está em uma fase final, por exemplo, não há necessidade de intensificar a sua produção.
A estratégia do ciclo de vida é justamente essa: garantir um bom planejamento do produto. Desse modo, há um maior controle da produção.
Caso um produto não dê certo, seu ciclo de vida permite ter a percepção que ele não venderá mais do que já vende. Justamente pela sua definição, afinal, o ciclo de vida mostra se um produto está em sua fase de crescimento ou não. Cada produto tem seu tempo de vida e a sua utilidade. Portanto, cada um precisa ter um modo específico de tratamento e estratégia.
Contudo, quais são os estágios do ciclo de vida de um produto?
Poderíamos resumir a vida do produto em cinco fases:
Explicaremos cada um dos estágios, mostrando como eles podem ajudar você, empreendedor, a trabalhar melhor com seus produtos e estratégias.
A fase do pré-produto também é conhecida como desenvolvimento. Essa é a fase de projeto do produto. Portanto, todas as ideias devem ser consideradas nesse momento. Ainda que seja um projeto, é aqui que as forças devem convergir para um ponto só.
O primeiro pensamento do marketing e o esboço de como o produto funcionará deve fazer parte desse momento. Apesar de não estar no mercado, ele precisa observar alguns casos de produtos semelhantes que já foram ao mercado. Dessa maneira, será possível ponderar se o produto deve ou não ser colocado no mercado.
Caso ele tenha uma boa previsão em relação à viabilidade, então o seu desenvolvimento precisa ser posto em prática. Nesse momento surge a fase de introdução.
Na introdução, o produto é encaminhado para uma produção concreta. As vendas são iniciadas e a estratégia de vendas do produto (como o marketing), se inicia. De modo geral, o produto já está pronto para ser vendido.
Apesar das vendas aparecerem, o lucro pode não ser tão grande. Sequer deva ter lucro. Afinal, um produto em seus primeiros passos pode não ser muito bem visualizado pelo público-alvo. Produtos novos, por exemplo, sofrem um pouco para entrar no mercado de vez.
O investimento direcionado ao marketing é forte nesse estágio do ciclo de vida. A confecção do produto é baixa, mas o marketing é fortemente investido. Várias dúvidas surgem, se o seu produto é novo no mercado. Os concorrentes dificilmente aparecem e provavelmente as baixas vendas são justificadas pela novidade.
A partir daqui, a produção do produto tem uma alta junto com suas vendas. Um dos contras desse momento é que os concorrentes do produto começam a surgir. Ao ver o seu crescimento, esses concorrentes também querem entrar no mercado. Em seguida, o seu produto começa a entrar na parte de maturidade.
Por ter um baixo crescimento nas vendas, o produto começa a decair a partir daqui. Apesar do lucro continuar elevado, a empresa precisa pensar em novidades ou até mesmo em novos produtos, afinal, a parte do crescimento já passou. O lucro veio, e agora certamente precisa ser reinvestido. A saturação do produto também começa a aumentar nesse momento.
O declínio é justamente o ponto em que o produto perde o mercado. Infelizmente, chega para todos. Até mesmo para o Orkut, uma das redes sociais mais badaladas. O Facebook conseguiu o mercado e agora está começando a sofrer com isso. Por isso o dono do Facebook obteve empresas como Whatsapp e Instagram. Somente assim é possível manter-se sempre no mercado. De modo geral, o declínio se dá por produtos melhores que o seu.
Você entra com uma ideia, o mercado absorve bem, e surgem melhorias dessa ideia. Exatamente o que aconteceu com as duas redes sociais acima. E provavelmente acontecerá com seu produto.
Em resumo, isso acontece com todo tipo de produto. Resta a você,empreendedor, trabalhar bem suas estratégias de vendas para manter a fase de crescimento do produto a mais longa possível. Somente assim o produto pode te dar o máximo de lucro possível.
Em cada a fase do ciclo de vida de produto é essencial também que seja utilizado o marketing adequado para aquele momento, para que o interesse do público seja mantido e possa retardar o declínio do produto.
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