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Comércio Eletrônico é parceiro do Varejo Físico

Apesar da reabertura lenta e gradual do comércio físico em diversas regiões do Brasil, a volta dos consumidores às lojas físicas ainda está aquém do que era antes da pandemia. Estes ainda preferem recorrer ao comércio eletrônico.

O dilema do setor do varejo é aguardar ainda mais a ‘volta à normalidade’ com a busca por presentes em datas comemorativas especiais do calendário, como Black Friday, por exemplo. Mas o investimento em e-commerce, e novas maneiras de atender o público devem nortear a mentalidade do empreendedor daqui para frente.

Além disso, quem procurou driblar as limitações de visitas físicas ao seu estabelecimento, como um sistema de delivery eficiente, ou vendas online em alguma plataforma de e commerce, sentiu menos os efeitos negativos da quarenta. Ao contrário dos empreendedores que não arriscaram um modelo de negócio diferente e ainda sentem com o baixo volume de vendas.

Mais que Amigos, Friends

O e-commerce, ou comércio eletrônico pode coexistir com o as lojas físicas do varejo. Com tantas limitações de funcionamento na reabertura, o empreendedor deve repensar a forma de atendimento.

Um investimento em uma nova maneira de lidar com o cliente, assim como em vending machines podem fazer a diferença nesse tímido retorno do consumidor às lojas.

Na realidade, pode-se fazer uma projeção que o varejo físico e o comércio online já passam por um processo de influência mútua de características. E isso tende a se tornar mais forte. Afinal, vender na internet é muito mais complexo que anunciar produtos e serviços nas redes sociais ou no mercado livre.

Faturamento Reduzido

A ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), fez uma pesquisa com 103 associados e concluiu que durante o processo de reabertura do comércio a circulação de pessoas nos estabelecimentos caiu cerca de 60% e o faturamento foi reduzido a até 70% nesta primeira abordagem aos comerciantes associados.

“A queda do movimento já era esperada por conta do receio natural de sair com a recomendação da população ficar em casa e também com a queda de renda e desemprego que são consequências da crise causada pelo novo coronavírus”

Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP

Atualmente pouco mais de 230 dos 577 shoppings do país já retomaram suas atividades. No estado de São Paulo, 40 empreendimentos foram reabertos no interior.

Atender às Necessidades dos Clientes

O adoção massiva de tecnologia no varejo já é uma realidade, mas será necessário uma “virada” na mão de obra. A loja do futuro exigirá uma força de trabalho mais afinada com as necessidades do cliente final.

Os colaboradores devem ser treinados para criar maior conexão com a marca e para assimilar as exigências dos consumidores, partindo da premissa que estes já possuem um atendimento direcionado no seu consumo online.

Portanto, as necessidade de mão de obra qualificada não será limitada à loja, mas também nos armazéns, nas instalações de fabricação e nos serviços de entrega.

O empreendedor do mercado varejista deve estar aberto às mudanças que irão mudar drasticamente a experiência do cliente nas lojas físicas e virtuais

Isso tudo deverá ser unificado em uma boa gestão empresarial, com controle e unificação destas diferentes operações em apenas um só lugar. 

Sendo assim, as lojas físicas tendem a possuir uma aparência diferente daqui para frente. Por quê? Os consumidores já colocam uma demanda maior para os varejistas, bem como vivenciam uma escalada em termos de relacionamento e inovação.

As marcas e empreendedores experientes do varejo devem trabalhar ainda mais duro para transformar suas lojas e suas cadeias de suprimentos para não apenas atender, mas superar as expectativas mais altas do cliente.

Evolução das Lojas Físicas

As exigências dos consumidores com as marcas seguem uma tendência crescente. Pelo menos é o que revela uma pesquisa do Instituto Locomotiva. O levantamento indica que 81% dos entrevistados dizem estar mais atento a qualidade dos produtos, enquanto 83% querem ser mais ouvidos pelas empresas varejistas. 

É nesse cenário de troca virtual e física que continuaremos a ver os limites entre o varejo tradicional e o comércio eletrônico desaparecerem.

Vending Machines

Mais frequente encontradas nos principais aeroportos, o modelo vending machines, ou máquinas automáticas de venda, são um exemplo de como os varejistas podem trabalhar para expandir os pontos onde os consumidores podem comprar seus produtos.

Embora os varejistas não possam estar em qualquer lugar, eles podem ter pequenas quantidades de estoque, dentro de máquinas de venda automática, acessíveis aos consumidores. Até mesmo nos meios de pagamento: com dinheiro, cartão de débito e cartão de crédito.

O truque para varejistas e marcas é determinar quais localizações geográficas são as mais econômicas e onde há mais tráfego de pedestres e quais locais são reabastecidos com mais eficiência. Os varejistas e as marcas que resolvem essas equações aumentam suas receitas. 

Foco no Relacionamento

Assim como o e-commerce não eliminou o varejo tradicional, as vending machines também não serão as responsáveis pelo fim deste.

No entanto, essa tecnologia trará uma evolução do varejo físico para uma direção diferente. Basta olhar para o setor bancário e ver como as instituições financeiras reinventaram o atendimento, focando no relacionamento com o público consumidor.

Quando foi a última vez que você enfrentou uma longa fila em um banco para pagar uma conta? Agora pense na hora em que você investe conversando sobre assuntos realmente importantes o seu consultor financeiro , ou gerente, no mesmo local? 

Empreendedores devem apostar na qualidade do relacionamento com seus clientes

Percebeu como a qualidade do tempo dispensada nas instituições financeiras mudou drasticamente?

As lojas e marcas continuarão a encontrar caminhos para aumentar seu relacionamento com seus consumidores e poderemos ver um aumento de oferta de outros serviços dentros das lojas, como salão de beleza, cafés, entre outros. 

Melhorar a Gestão do Estoque

À medida que as vendas no e-commerce continuam a crescer, o fluxo do estoque segue a mesma ascensão.

Com isso, o aumento de transações – seja na loja física ou online, o novo desafio para as empresas do setor será melhorar a gestão do estoque e como o supply chain pode auxiliá-los na distribuição dos produtos para a loja e no direcionamento para os consumidores. 

Nesse caso, é salutar contar com a ajuda de um bom software de ERP que permite que você mantenha o controle total de produtos em suas lojas, e até mesmo em filiais próximas.

Controle de estoque é facilitado por meio do uso de ERP

Trabalhar com conceitos de estoque zero, estoque máximo, ou estoque mínimo devem passar pela cabeça dos empreendedores lojistas, dependendo do que ele se propõe a vender no varejo.

Conclusões

Pense em sua empresa do varejo como um organismo vivo e em constante evolução. Mesmo assim, não importa o quanto avançamos em tecnologia, nunca deve-se ignorar o fator humano ao pensar no consumidor. Entender o que o cliente precisa e oferecer um atendimento personalizado, empático e, acima de tudo, humanizado, será o diferencial da sua loja.

Em resumo, nenhuma ação nunca deve estar separada das outras áreas administrativas ou operacionais da empresa. Qualquer alteração na saúde financeira da empresa tem impacto em todas os setores – em algumas vezes, até no quadro de funcionários. Por fim, nunca ignore o poder das ferramentas de gestão empresarial nesse processo!

Redação FoxManager

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