Marketing

Marketing: Como Microempresas Vencem a Covid-19

A pandemia do novo coronavírus trouxe um cenário econômico absolutamente diferente do que ela projetado para 2020. Contudo, o sonho de empreender não precisa ser adiado, ou esquecido. Essa afirmação quer dizer que, mesmo em meio ao isolamento social, é possível vislumbrar um negócio ativo tendo como aliados o marketing digital e as tecnologias disponíveis.

Sem dúvida alguma, um dos segmentos que menos afetados é de alimentação. Ao passo que restaurantes e lanchonetes estão vazios, houve uma rápida adequação e readaptação do atendimento via delivery.

Por isso mesmo, é uma opção viável para aqueles que desejam se tornar microempreendedores. As medidas restritivas de circulação não contemplaram o delivery e pedidos de balcão, motivos pelos quais o setor se manteve diante a crise.

Por que isso acontece?

Primeiramente, analisar a situação de micro e pequenos empreendimentos do ramo alimentício estarem se saindo melhor que outros das redes de varejo porque as pessoas precisam se alimentar é simplificar a coisa.

É óbvio que o fato de o alimento ser uma das necessidades básicas do ser humano influencia, mas ela não responde sozinha ao seu sucesso durante a pandemia.

Esses microempreendedores souberam não apenas divulgar seus negócios utilizando a internet e fazendo uso correto do marketing digital, mas também tirar vantagens de uma rede de entregas preexistente formada por motoboys, como souberam fazer uso de apps de comida delivery para chegar aos clientes além de suas páginas e perfis oficiais em redes sociais.

Serviço de delivery aumentou

Estamos falando aqui de microempreendimentos com uma sólida forma de marketing digital que inclui com um funil de vendas ativo e uma presença digital onde ela for possível.

Continue a leitura e descubra o que você pode aprender com eles.

Pequenos Empreendimentos em Números

O Brasil possui cerca de 20 milhões de empresas. Dentre essas, 13,5 milhões correspondem a pequenos e médios negócios, representando algo em torno de 70% de todo o setor empresarial, segundo pesquisa GEM/Sebrae, empregando mais de 50 milhões de pessoas em todo o país. Isso significa que mais da metade dos empregados formais no país pertencem a este segmento, que também é responsável por 27% do PIB, segundo dados do Sebrae. Ou seja, são extremamente importantes para a economia do país.

Diante desse cenário, existem muitas oportunidades para esse mercado, mesmo após as crises dos últimos anos, quando o número de microempresários cresceu no país exponencialmente acompanhado por um grande volume de pequenas e médias empresas que continuam crescendo no Brasil.

No final, o tamanho é o que menos importa no mercado, a grande questão é a disposição das empresas, a abertura e a capacidade que elas têm de inovar no produto, na experiência que oferecem ao consumidor e com o que e como elas contribuem ao mercado.

Pense Fora da Caixa e Inove

Se você é um microempresário, precisa acompanhar os novos formatos da operação durante a pandemia, uma vez que a transformação digital é importante para atender ao mercado atual e ao consumidor, que está sempre em busca de experiências melhores e mais modernas.

Segundo a pesquisa “Impacto nos negócios: o elo perdido da transformação digital 2.0”, 81% das empresas entrevistadas já haviam iniciado sua jornada rumo à transformação digital. Destas, no entanto, apenas 46% estavam totalmente preparadas para acompanhar o mercado, a concorrência e o surgimento de novos participantes.

Com tudo isso em mente, é possível manter um negócio linear, o que é uma grande vantagem, além de maior flexibilidade, resultando no benefício do faturamento recorrente, além de impactos secundários na contratação de novos funcionários, contribuindo para a saúde da economia.

Saiba Comunicar Corretamente

Saber se comunicar de forma adequada e clara é essencial para todo empreendedor no marketing digital. Entender isso inclui perceber que, cada canal digital que você utilize, possui características próprias e maneiras distintas de se fazer entender.

O Instagram, por exemplo, é uma ótima maneira de você evidenciar que produto você disponibiliza, por conta de seu apelo visual forte. Logo, não há espaço para textos muitos compridos, uma vez que as imagens e/ou vídeos falarão por si. Caso opte por este canal para divulgação, e até venda, concentre-se na produção das imagens e foque em produzir textos e frases curtas, mas chamativas.

Por outro lado, o Facebook permite que informações em forma de texto sejam melhor exploradas. Além disso, a plataforma disponibiliza uma boa pesquisa de leads ao redor do seu negócio, e que podem se interessar pelo que você tem a vender.

Funil de Vendas

Cada etapa da jornada com o cliente, necessita de um conteúdo diferente. Você não pode tratar um lead da mesma maneira que já trata um cliente fiel. Ou mesmo um cliente que, por infelicidade, teve algum problema com seu negócio.

Para entender como se comunicar melhor em cada elo do funil outbound, podemos estruturá-lo em três partes: prospecção, retargeting e retenção & upsell. “Dependendo da etapa na qual a audiência estiver uma empresa, é preciso um discurso diferente, para responder às perguntas que os usuários têm naquele momento”, adverte Deborah Folloni, CEO da ChiliGum Creatives, plataforma pioneira de automação de produção de criativos em vídeo e imagem, que busca aumentar exponencialmente a produtividade das equipes de marketing e conteúdo.

Etapa da Prospecção

No período da prospecção, o usuário possivelmente não sabe nada sobre a empresa.

“O que queremos aqui é mostrar para ele que a empresa existe e convencê-lo a acessar o site da empresa. Por isso, nessa etapa, pode fazer sentido o seu vídeo ter uma breve introdução institucional sobre uma campanha ou sobre a sua empresa, antes de sair mandando uma oferta logo de cara. Uma estrutura legal para o discurso nessa etapa é (1) breve institucional sobre a campanha ou companhia (2) oferta (3) call to action”, orienta a executiva.

Deborah Folloni

Etapa do retargeting

Para os momentos de retargeting, ou seja, quando o usuário já tem alguma informação sobre a empresa, o importante, recomenda a especialista, é que ele volte para o site, preferencialmente para o produto que sabemos que ele demonstrou interesse e efetue a compra.

“Possivelmente ele já foi impactado por outro anúncio de prospecção e já acessou a homepage da empresa ou até páginas internas do site. Então, a parte institucional acaba sendo desnecessária. Vá direto ao assunto. Uma estrutura legal aqui é (1) oferta (2) call to action

Deborah Folloni, CEO da ChiliGum

Etapa de Retenção e Upsell

Já na etapa de retenção & upsell, o usuário não só sabe quem é a empresa, como já comprou alguma coisa dela.

“Aqui queremos que ele volte a comprar outros produtos na loja. Para isso, é interessante ter um “motivo” para impactá-lo novamente e não só tratar isso como um mero caso de retargeting, como muitos fazem. O “motivo” para falar com ele, pode ser desde um cupom de desconto para clientes fiéis, até uma recomendação de produto para uma venda casada. Uma boa ideia de estrutura aqui é fazer (1) motivo para falar com o usuário, (2) oferta, (3) call to action”

recomenda a CEO

Inovar Sempre

São nos momentos de dificuldade e necessidade que a criatividade aflora. Não se prenda a fórmulas de vendas pré-fabricadas, pois este é um momento singular vivido pela sociedade.

O microempresário pode, e deve fazer o bom e velho benchmarking para ver o que os seus concorrentes andam fazendo de diferente em matéria de divulgação e vendas durante a pandemia.

A logística dos negócios e a estrutura das empresas são coisas em constante estado de mudança e aprimoramento. O que você está esperando?

Redação FoxManager

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